Há
poucos dias, o povo saiu às ruas, pleiteando por mudanças, por moralidade na
política brasileira os protestos ainda nem terminaram e, mesmo assim, certos políticos
não estão nem um pouco preocupados em agir corretamente. Primeiramente a Folha
noticia que; o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, do
PMDB-RN, pegou um avião da FAB para levar a noiva, parentes, enteados e um
filho à final da Copa das Confederações no Maracanã. O jato buscou a galera em
Natal na sexta e voltou no domingo. Ele encomendou a aeronave para 14 pessoas.
Depois, a noticia de que o Presidente do Senado requisitou um avião modelo C-99
da FAB para ir de Maceió para Trancoso na Bahia para participar do casamento da
filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), saindo às 15h do dia 15 de junho, um
sábado e retornando às 3h da manhã do domingo, para Brasília. Na sequencia, surge
também o fato do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB), ter
usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) no fim de semana para ir ao Rio
de Janeiro assistir à final da Copa das Confederações no Maracanã e, ainda de
quebra deu carona a um amigo, o empresário Glauber Gentil, num Learjet 35 que
comporta 10 passageiros. O ministro saiu de Brasília na sexta-feira às 6h com
destino a Fortaleza para cumprir agenda oficial na cidade de Nova Morada (CE) sendo
que o compromisso acabou pela manhã. Mas, em vez de retornar a Brasília, Garibaldi
pediu que o avião o levasse ao Rio, onde havia programado passar o fim de
semana para ver o jogo da seleção brasileira contra a Espanha. A aeronave saiu
às 14h de sexta de Fortaleza e chegou às 17h no Rio. Em entrevista à Folha,
Garibaldi contou que se sentiu no direito de o avião deixa-lo onde quisesse ficar.